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  • Foto do escritorRochelle Affonso Marquetto

Síndrome de burnout: as consequências físicas e psicológicas


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A síndrome de burnout é um problema crescente na sociedade moderna e afeta cada vez mais profissionais em diversas áreas. Essa condição é caracterizada por um estado de exaustão emocional, despersonalização e redução do desempenho, sendo uma das principais causas de afastamento do trabalho.


Além dos efeitos negativos na vida profissional, o burnout também pode ter consequências psicológicas e físicas expressivas na saúde dos indivíduos afetados.


Neste artigo, abordaremos as causas e consequências da síndrome de burnout e falaremos sobre o diagnóstico e possíveis tratamentos para o problema.



Causas da síndrome de burnout


Existem diversas causas para o desenvolvimento da síndrome de burnout, sendo as principais relacionadas a fatores organizacionais, tais como carga de trabalho excessiva, pressão por metas e prazos, falta de reconhecimento profissional e conflitos interpessoais. Além disso, fatores individuais, como personalidade, história de vida e traços psicológicos também contribuem para o surgimento do burnout.


Segundo um estudo realizado pela Gallup, a falta de engajamento dos colaboradores é um problema crescente nas organizações e pode ser um dos principais motivos por trás do aumento de casos de burnout. O estudo revela que apenas 29% dos trabalhadores avaliados estão engajados em seus trabalhos, o que pode levar a uma maior sensação de despersonalização e exaustão emocional.


Esse dado ressalta a importância de se abordar as causas organizacionais e individuais da síndrome de burnout para prevenir e tratar a condição. A promoção de um ambiente de trabalho saudável, com suporte emocional adequado, pode reduzir o risco de burnout e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.



Consequências psicológicas do burnout


A síndrome de burnout pode causar diversas consequências psicológicas, como ansiedade, depressão, irritabilidade, baixa autoestima e sensação de fracasso. Além disso, o indivíduo pode apresentar dificuldades em se relacionar com outras pessoas, falta de motivação e interesse em atividades que antes eram prazerosas. Em casos mais graves, pode haver ideação suicida e outras complicações.


Para superar esse desafio, te encorajamos a seguir as seguintes dicas:


  1. Busque ajuda profissional: A terapia pode ser uma excelente opção para lidar com as consequências psicológicas do burnout.

  2. Priorize a saúde mental: É importante cuidar da saúde mental e reservar um tempo para atividades relaxantes, como ouvir música, praticar um hobbie ou outra coisa que lhe traga prazer.

  3. Aprenda a dizer não: Aprender a estabelecer limites e dizer "não" quando necessário é fundamental para evitar sobrecarga de trabalho e diminuir o estresse.

  4. Tenha uma rede de apoio: Ter amigos, familiares ou colegas com quem compartilhar suas preocupações é sempre reconfortante e faz com que você renove suas forças.

  5. Melhore a qualidade do sono: O sono é crucial para a saúde mental e física. Tenha uma rotina de sono saudável e busque criar um ambiente confortável para dormir.

  6. Pratique atividades físicas: Escolha atividades que você se identifique, pode ser andar de bicicleta, fazer uma caminhada, uma dança ou outro qualquer outro esporte que realmente lhe traga prazer.



Consequências físicas do burnout


Além das consequências psicológicas, o burnout também pode ter impactos físicos na saúde do indivíduo. Muitos pacientes com Burnout costumam relatar os seguintes problemas:

  • Fadiga crônica: trata-se de um cansaço constante e sentimento de esgotamento, mesmo depois de uma boa noite de sono.

  • Dores de cabeça: o estresse constante traz grandes chances de aparecerem dores de cabeça frequentes e intensas. A tensão muscular também reflete em dores no pescoço e ombros, tornando as atividades diárias mais difíceis.

  • Problemas gastrointestinais: o paciente com Burnout pode ter problemas com o trato gastrointestinal, com sintomas como dor abdominal, náusea, diarreia ou constipação.

  • Distúrbios do sono: a insônia é uma das principais consequências físicas do burnout.

  • Problemas cardíacos: quem tem Burnout costuma desenvolver um estresse crônico que aumenta o risco de doenças cardíacas, como a hipertensão arterial.

  • Problemas imunológicos: pessoas que sofrem de burnout podem ter um sistema imunológico enfraquecido e mais suscetível a infecções, lesões e doenças autoimunes.

  • Falta de energia e disposição: outra consequência comum é a falta de energia e disposição para realizar atividades cotidianas, como fazer tarefas domésticas, participar de eventos sociais e realizar atividades acadêmicas.

  • Dores musculares: podem ocorrer dores em várias partes do corpo, como costas, pernas e braços. Além de um desconforto muscular constante que afeta sua qualidade de vida.


A falta de energia e disposição para atividades cotidianas é comum em pessoas que sofrem de burnout.



Diagnóstico da síndrome de burnout


O diagnóstico do burnout é realizado a partir de uma avaliação clínica e psicológica, com base em critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). É importante que os profissionais de saúde estejam atentos aos sintomas e histórico do paciente, buscando identificar possíveis causas e fatores de risco para a condição.



Tratamento e prevenção do burnout:


O tratamento da síndrome de burnout pode incluir psicoterapia, uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, além de mudanças no estilo de vida e rotina do paciente. É importante contar com suporte emocional e profissional adequado para ter bons resultados durante o processo. A prevenção é sempre a melhor escolha, no caso do Burnout os empregadores podem incluir medidas como a promoção de um ambiente de trabalho saudável, estabelecimento de limites para carga de trabalho, incentivo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional.


Mas, além das medidas que os empregadores podem adotar, existem algumas ações que o próprio indivíduo deve tomar para prevenir o burnout, como:


  • Estabeleça limites: defina limites claros entre sua vida pessoal e profissional e aprenda a dizer não quando necessário;

  • Gerencie o tempo: organize seu tempo e priorize as tarefas mais importantes para reduzir a sobrecarga e evitar o desenvolvimento do burnout;

  • Mantenha-se em equilíbrio saudável: encontre um equilíbrio saudável entre as atividades profissionais e pessoais, evitando sobrecarga e estresse excessivo no trabalho e investindo em momentos de lazer e descanso.



Conclusão


Não há como negar que a síndrome de burnout é problema crescente na sociedade moderna e que pode trazer consequências psicológicas e físicas graves para os indivíduos afetados.


Cuidar da saúde mental e física é fundamental para uma vida equilibrada e produtiva, e o burnout pode ser evitado com a adoção de práticas saudáveis e equilibradas.


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