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Foto do escritorGuilherme Ebling

Saiba porque a psicoterapia e a psiquiatria são elos fortes na superação do transtorno alimentar


a importancia da psicoterapia na superacao do transtorno alimentar


Existem inúmeros tipos de terapia para o tratamento do transtorno alimentar. Geralmente, o profissional da saúde entra em campo para ajudar o paciente a entender mais sobre si mesmo e lidar melhor com problemas associados a má alimentação, como ansiedade, depressão e uso abusivo de substâncias.


No entanto, ainda paira a seguinte dúvida sobre o tema: será que a terapia é realmente um tratamento eficaz no caso de transtornos alimentares?


Se você quer saber a resposta, continue neste artigo, pois exploraremos como a psicoterapia e a psiquiatria contribuem para a superação desse distúrbio.



O que é transtorno alimentar e porque ele se desenvolve?


Um transtorno alimentar é uma condição da saúde mental que afeta sua dieta e a maneira como você vê e lida com os alimentos.


É comum que esse transtorno apareça na adolescência ou no início da fase adulta, no entanto, ele pode ocorrer em qualquer fase da vida. As pessoas que enfrentam o problema costumam comer muita ou pouca comida e, geralmente, ficam preocupadas com o impacto da alimentação no seu peso ou forma física.


Atualmente existe tratamento, mas caso não atendidas a tempo, essas pessoas podem ficar sujeitas a complicações clínicas graves, como doenças no sistema digestivo, problemas cardíacos e outras condições envolvendo ossos, dentes e boca.


Os transtornos alimentares comumente se desenvolvem por meio de fatores subjacentes, como depressão, ansiedade, condições genéticas e traumas neurológicos.




Entenda mais sobre os tipos de transtorno alimentar


Embora não exista uma causa exata para o desenvolvimento dos transtornos alimentares, há uma combinação de fatores biológicos e psicológicos que podem contribuir para seu aparecimento.


Dentre esses fatores, é possível pensar em alterações neuroquímicas ou hormonais, além de problemas como baixa autoestima, perfeccionismo, pressões da sociedade para atender a um ideal de beleza e até mesmo o bullying.



Os tipos mais comuns de transtorno alimentar são os seguintes:


  • Anorexia nervosa: é um transtorno alimentar marcado pela perda de peso ou pela dificuldade de manter um peso saudável. A pessoa com anorexia pode apresentar uma preocupação excessiva com a perda de peso e, em geral, mantém uma visão distorcida sobre sua imagem. Ou seja, mesmo quando muito magra sente-se incomodada com seu corpo, pensando que ainda pode emagrecer mais.

  • Bulimia Nervosa: é caracterizada por episódios de ingestão alimentar seguidos por comportamentos compensatórios, como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes ou exercícios excessivos.

  • Transtorno de compulsão alimentar periódica: é um transtorno marcado pela ingestão excessiva e recorrente de alimentos sem comportamentos compensatórios.

  • Transtorno da alimentação restritiva/evitava: caracterizado pela restrição significativa da ingestão de alimentos devido a uma aversão ou medo alimentar persistente, o que resulta em peso corporal abaixo da normalidade.



Qual o papel da psicoterapia no tratamento de transtornos alimentares?


O transtorno alimentar é um problema de saúde mental que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Além de grave, pode colocar a vida de uma pessoa em risco.


Nesse sentido, a psicoterapia é um dos principais tratamentos existentes, pois auxilia o paciente a compreender melhor seus pensamentos e comportamentos disfuncionais em relação à alimentação e ao corpo.


Com a ajuda de um psicoterapeuta qualificado, o paciente identifica as raízes de seus problemas de alimentação e trabalha para superar as crenças prejudiciais que contribuem para seus transtornos alimentares.


A psicoterapia é um processo colaborativo e muitas vezes torna-se vital no tratamento de transtornos alimentares.



A importância da avaliação psiquiátrica no tratamento de transtornos alimentares.


A avaliação psiquiátrica corrobora para o diagnóstico e tratamento correto dos transtornos alimentares. O profissional da saúde mental é treinado para ajudar identificar os sintomas específicos que cada paciente apresenta, e, a partir disso, determina o melhor curso de tratamento a seguir.


Por meio do histórico médico e psiquiátrico do paciente, o psiquiatra faz a avaliação completa dos sintomas atuais. Além disso, ele pode realizar testes psicológicos para ajudar a identificar quaisquer problemas emocionais que possam estar contribuindo para o quadro.


Como visto, os transtornos alimentares podem levar a consequências graves, e a avaliação psiquiátrica ajuda a determinar o grau dessa gravidade, como desnutrição, desidratação, desequilíbrios eletrolíticos e outros problemas.



Abordagem multidisciplinar no tratamento de transtornos alimentares


Pensar em uma estratégia terapêutica que envolva a colaboração entre profissionais da área, como psiquiatras, psicólogos, nutricionistas e terapeutas ocupacionais, garante que o paciente receba o cuidado integral.


O transtorno alimentar é uma condição complexa e deve ser tratada de forma ampla, incluindo o tratamento de sintomas físicos e psicológicos, a melhoria da qualidade de vida e o estabelecimento de relações saudáveis com a comida e o corpo.


Além disso, isso permite que os profissionais trabalhem em conjunto, compartilhando informações e discutindo as melhores estratégias em cada caso.



Como a família pode ajudar o paciente na prevenção da recaída após a recuperação?


Oferecer um ambiente seguro e uma rede de apoio é fundamental para ajudar o paciente na prevenção de recaídas relacionadas ao transtorno alimentar.


A família é uma base importante nesse processo, responsável por promover ações, como:

  • Incentivar o paciente a manter o acompanhamento médico terapêutico regular

  • Auxiliar na criação de uma rotina alimentar equilibrada e na prática de atividades físicas

  • Ficar atenta a mudanças repentinas de comportamento em relação à alimentação ou humor do paciente, e, caso necessário, procurar ajuda profissional imediatamente.


A família precisa se manter sempre informada sobre o assunto e buscar compartilhar experiência com outras famílias que estejam passando por problemas semelhantes.



Conclusão


Não é fácil para um paciente com transtorno alimentar entender essa condição e buscar ajuda. Portanto, a família e toda sociedade precisam estar atentas ao problema, especialmente para evitar que o quadro se agrave e o paciente tenha sua vida colocada em risco.


Como visto, a psicoterapia é um dos principais tratamentos que permite a recuperação e cura dos pacientes, além da avaliação psiquiátrica adequada, que também é elemento chave.


Não restam dúvidas de que a psicoterapia e a psiquiatria são elos fortes na superação do transtorno alimentar.


Se você sofre com esse problema ou conhece alguém que enfrenta dificuldades relacionadas à alimentação, não deixe de procurar ajuda.


Nossa equipe é altamente capacitada para te ajudar nessa questão, agende uma consulta hoje mesmo.


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