Tudo o que você precisa saber para combater a autoestima baixa.
Embora uma pessoa que enfrente problemas de autoestima costume se comparar com os outros com frequência, achando que estes têm mais facilidade, ou são melhores neste quesito, a situação é muito mais comum do que se imagina.
Por vezes, enxergamos uma pessoa que aparentemente tem tudo, e nem imaginamos sua luta diária e silenciosa contra este problema.
No post de hoje queremos desmistificar essa questão:
Vamos explicar o que é autoestima
Os sintomas da autoestima baixa
Como combatê-la no dia a dia
Quando se torna um problema que deve ser tratado
Como a questão é abordada na terapia
Esperamos conseguir tirar suas dúvidas. Lembrando que este post foi escrito com a supervisão da equipe de psiquiatras da Clínica Pontual.
Siga com a gente na leitura.
Primeiro, o que é autoestima?
Sempre é bom lembrar aqui que o prefixo “auto” vem de próprio, e não deve ser confundido com “alto”.
Neste caso, a autoestima é uma avaliação de um indivíduo sobre si mesmo. É como valorizamos nossas características e capacidades físicas, emocionais e comportamentais.
Uma pessoa que tem autoestima em níveis saudáveis, tem mais facilidade em valorizar suas próprias conquistas e características, tem mais confiança em si mesmo e se aceita como ela é;
Alguém que enfrenta problemas de autoestima baixa, se julga de maneira severa, tem dificuldade em valorizar o que ela conquista e quem ela é, além de apresentar uma série de características que a colocam em desvantagem com os outros e na sociedade.
Porque minha autoestima está baixa?
Existem uma série de fatores que podem influenciar na autoestima das pessoas.
O que se acredita, é que não nascemos com a autoestima alta ou baixa.
Isso é um reflexo de acontecimentos da vida. Por exemplo:
experiências traumáticas durante a infância ou adolescência;
normas parentais inflexíveis;
castigos frequentes;
crenças preconceituosas;
falta de elogios e incentivos.
16 sintomas de autoestima baixa:
Nem sempre é fácil identificar que alguém está enfrentando problemas de autoestima. No entanto, alguns comportamentos são comuns em uma pessoa com autoestima baixa, como por exemplo:
Julgar a si mesmo, o tempo todo;
Medo do abandono;
É insegura;
Busca excessiva de elogios e aprovações externas;
Carente emocionalmente;
Sempre se compara aos outros, os achando melhores/superiores;
Sente-se inferior aos outros;
Acha que os outros são mais capazes e mais merecedores;
Sente-se facilmente culpada;
Excesso de timidez;
Têm dificuldade de fazer novas amizades;
Evita olhar as pessoas nos olhos;
Reflete nos outros a culpa dos seus próprios erros;
Não valoriza suas conquistas;
Tem medo de ser rejeitada;
Faz de tudo para agradar aos outros.
Lembrando que esta não é uma lista em que você marca X alternativas e descobre se tem problemas de autoestima.
Em geral, a própria pessoa nota sua dificuldade em aceitar e confiar em si mesma. Algo que lhe impede de alcançar seus objetivos e provoca perda de oportunidades de desenvolvimento, crescimento e superação.
Se você identificar esse tipo de comportamento na sua vida, não hesite em procurar um auxílio psicológico ou psiquiátrico.
Como saber que a autoestima se tornou um problema
Este é um ponto bem importante. Se você percebeu que sua autoestima está prejudicando diretamente em seu trabalho ou relacionamentos interpessoais, talvez seja uma boa conversar sobre isso com um profissional.
Um dos sinais, por exemplo, que apontam que sua baixa autoestima se tornou um problema está relacionado com aceitar ou se submeter a relacionamentos abusivos com parceiros, amigos e colegas de trabalho.
Essa tendência tem a ver com a crença de precisar vincular-se com pessoas ruins, que lhe ofereçam menos do que você merece.
6 dicas para combater a autoestima baixa:
Dicas, todo mundo sabe dar, não é?
Sendo sinceros, acreditamos que você vai ler algumas de nossas dicas e pensar, “ah, falar é fácil!”. E é mesmo.
Mas as coisas começam a ficar mais simples quando você descobre que não está sozinho nessa. Conte com a ajuda de um familiar, de um parceiro, ou mesmo de um profissional.
E aos poucos reverter o quadro da sua autoestima começa a parecer um desafio menor.
1 - Busque o autoconhecimento
Esta é a resposta para mais da metade dos problemas que enfrentamos em nosso dia a dia, não é mesmo? Uma baixa autoestima não foge disso.
Quanto mais você se conhece, mais começa a entender seus padrões e tendências comportamentais.
Começa a ver que um pensamento, como, por exemplo, “eu não sou capaz”, na maioria das vezes não reflete a realidade como ela é. Trata-se de uma crença instalada no seu pensamento, que aparece cada vez que enfrenta um novo desafio.
O autoconhecimento é uma busca constante, e a terapia é o ponto de partida mais eficaz.
2 - Tente não se comparar com os outros
Como dissemos anteriormente, falar é fácil!
Mas ter consciência de que se comparar com os outros ajuda a diminuir sua autoestima é um dos primeiros passos para tentar mudar essa tendência.
3 - Não se cobrar tanto
Todo mundo erra. Perfeição é algo que não existe. E os erros são a melhor escola.
Portanto, busque se cobrar menos e aceitar o seu aprendizado.
4 - Aceite suas conquistas
E comemore sempre que puder. Valorizar aquilo que você conquistou é uma boa “pílula” de autoestima.
5 - Amor próprio
Esse é um tema que anda bem em alta. E, se você parar para pensar, o amor próprio está ligado com todas as dicas anteriores.
Mas não é só isso.
Ter amor próprio é aceitar quem você é, que você pode fazer o que gosta, do seu jeito. Que você deve e pode se permitir o direito de viver pleno e feliz.
6 - Terapia
A terapia anda de mãos dadas com o autoconhecimento, e como você já deve ter percebido, te ajuda e muito a mudar sua perspectiva e conseguir de fato seguir nossas dicas anteriores.
É um espaço só seu, seguro, onde o único objetivo é te ajudar a se tornar uma pessoa mais plena, consciente e assim atingir seus sonhos e objetivos pessoais e profissionais.
Como a autoestima é abordada na terapia
Entre as estratégias abordadas na terapia, podemos estacar 3:
Identificar e desfazer as crenças distorcidas e mal adaptativas que provocam perdas e sofrimentos.
Incorporar rotinas diárias que envolvem ativação comportamental e que provocam sentimentos de utilidade e de ser capaz.
Buscar desenvolver habilidades socioemocionais que possibilitam se relacionar com os outros de maneira saudável.
Você gostaria de trabalhar melhor a sua autoestima? Conhece alguém que vem enfrentando problemas neste campo? O time de psiquiatras e psicólogos da clínica Pontual está à sua disposição.
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