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  • Foto do escritorRochelle Affonso Marquetto

Terapia Ocupacional - Para que serve? Veja 7 situações em que essa abordagem é benéfica


Terapia Ocupacional


A Terapia Ocupacional surge da crença de que a participação em atividades gratificantes melhora a saúde e o bem-estar. Hoje, é uma área da saúde que atende diversas populações, incluindo crianças, idosos e indivíduos com doenças crônicas e outras necessidades.


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 15% da população mundial vive com algum tipo de deficiência. Este número expressivo evidencia a relevância da Terapia Ocupacional, pois grande parte desses indivíduos necessita de intervenções para melhorar sua qualidade de vida e independência.


No Brasil, segundo informações do IBGE cerca de 45 milhões de brasileiros tem algum tipo de deficiência, ampliando ainda mais o campo de atuação dos terapeutas ocupacionais.


Assim, a Terapia busca facilitar o dia a dia dessas pessoas e permitir que elas tenham uma vida mais prazerosa.


Ainda tem dúvidas sobre o tema? Neste artigo você vai encontrar várias informações e ainda traremos 7 situações em que a terapia é aplicada.


Acompanhe!



1 - Terapia ocupacional aplicável à reabilitação física


Muitas pessoas que passam por acidentes e lesões perdem sua habilidade motora. Nesses casos, uma das principais aplicações da Terapia Ocupacional é na reabilitação física.


Além disso, existem doenças que afetam o sistema musculoesquelético e que também interferem na mobilidade dos indivíduos. A terapia entra auxiliando-os a se adaptarem a alterações físicas e a aprenderem novas formas de realizar tarefas diárias.


A técnica também tem se mostrado extremamente útil em casos de doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, que limitam gradualmente a capacidade física e cognitiva do paciente.


Através de uma série de atividades direcionadas, os terapeutas ocupacionais estimulam tanto a manutenção das habilidades motoras como o desenvolvimento de novas estratégias para lidar com as limitações impostas pela doença.



2- Terapia ocupacional na intervenção pediátrica


Há crianças com deficiências ou atrasos no desenvolvimento que são muito beneficiadas com esse tipo de terapia. Algumas delas passam por problemas cognitivos ou socioemocionais, incluindo:



Em todos esses casos, a terapia ocupacional visa ajudar essas crianças a desenvolver estratégias de enfrentamento, além de auxiliar no desenvolvimento da coordenação motora, interação social e capacidade de reter atenção.



3 - Terapia ocupacional na adaptação ao envelhecimento


À medida que envelhecemos, é comum enfrentar várias mudanças e perdas, como declínio físico, doenças crônicas, aposentadoria, perda de entes queridos e alterações na independência e no estilo de vida.


Essas mudanças impactam a nossa capacidade de participar de atividades comuns e manter a qualidade de vida.


Assim, os terapeutas ocupacionais são uma ponte para que idosos se adaptarem à essas mudanças de forma positiva.


A terapia promove os seguintes benefícios aos idosos:


  • Estimula a independência;

  • Ajuda na adaptação do ambiente domiciliar para aumentar a segurança e a funcionalidade;

  • Trabalha no gerenciamento da dor e de doenças crônicas e na manutenção da saúde cognitiva e emocional.



4- Terapia ocupacional na rotina diária


Quem sente limitações para desenvolver tarefas simples como, cozinhar, vestir-se ou dirigir, pode se beneficiar muito da terapia ocupacional.


Muitas vezes, esses públicos encontram a solução para seu problema através do uso de dispositivos de assistência ou de adaptações nas tarefas.



5 - Terapia ocupacional na reintegração ao trabalho


Após uma doença ou lesão, muitas pessoas têm dificuldade em retornar ao trabalho. A terapia ocupacional colabora para a recuperação e readaptação às demandas laborais.


Por exemplo, alguém que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) pode ter dificuldades motoras e cognitivas que afetam sua capacidade de realizar tarefas específicas que antes desenvolvia.


O terapeuta vai trabalhar para melhorar a coordenação e a força, bem como aprimorar outras funções, como a memória e a atenção.


Além disso, pode haver a recomendação de ajustes no ambiente de trabalho para torná-lo mais acessível e seguro, como a utilização de equipamentos adaptativos ou a modificação do layout do local.



A reintegração ao trabalho abrange pelo menos seis pontos:


  • Avaliação individual: Cada caso é único e requer uma avaliação completa para identificar as necessidades específicas do trabalhador e desenvolver um plano de reabilitação personalizado.

  • Melhoria física: Por meio de uma série de exercícios e técnicas, o terapeuta ocupacional trabalha para melhorar a força e a coordenação do trabalhador.

  • Aprimoramento cognitivo: Além do físico, o terapeuta ocupacional também se concentra em aprimorar funções como memória e atenção.

  • Ajustes no ambiente de trabalho: Com base nas necessidades identificadas, o terapeuta pode recomendar modificações no ambiente de trabalho, como o uso de equipamentos adaptativos ou a alteração do layout do local.

  • Consultoria para empregadores: A Terapia Ocupacional pode fornecer conselhos valiosos aos empregadores sobre como tornar o ambiente de trabalho mais inclusivo e acessível.

  • Educação para a equipe: O terapeuta ocupacional pode oferecer treinamentos para a equipe do trabalhador, promovendo uma melhor compreensão de sua situação e contribuindo para uma reintegração harmoniosa e bem-sucedida.


6- Promoção da qualidade de vida


No centro da Terapia Ocupacional está a ideia de que a ocupação deve ser prazerosa e trazer benefícios à saúde. Ou seja, ela deve nutrir a alegria, o significado e a satisfação na vida diária de uma pessoa.


O objetivo é que todos possam aproveitar a vida de forma plena. Pense em um idoso que, por causa da artrite, não consegue mais se envolver em seu passatempo favorito, como tricotar. Nesse caso, o terapeuta ocupacional pode sugerir alternativas, como agulhas de tricô mais grossas ou com cabos almofadados, e ensinar técnicas que minimizem a tensão nas articulações.


Ou seja, o objetivo não é apenas ajuda a manter a mobilidade da pessoa, mas também contribuir para que ela continue fazendo algo que ama.


Além disso, a terapia ocupacional também serve para quem está passando por momentos difíceis, como a recuperação de um trauma ou a luta contra a depressão, com atividades terapêuticas, como jardinagem, arte ou yoga, que reduzem o estresse e aumentam a sensação de relaxamento.



Conclusão


Em resumo, a terapia ocupacional serve para uma ampla gama de aplicações e quer ajudar as pessoas a viverem de maneira mais produtiva e enriquecedora.


Seja uma criança com um distúrbio de aprendizado, um adulto lutando para retomar suas atividades profissionais após um acidente, ou um idoso buscando manter a independência e alegria em suas atividades cotidianas.


Ela estimula a autonomia, reforça a autoconfiança e aumenta o propósito de vida das pessoas, de todas as idades e em todas as etapas da vida.


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